sábado, 26 de agosto de 2017

Amor, paixão e ódio

Definitivamente eu não sei o que é o amor. Não posso de forma nenhuma dizer com convicção que um dia eu amei alguém.
Sim, me dediquei. Esqueci de mim, me anulei, apaguei uma grande parte da minha vida em prol de alguém. Noites viradas, conversas, investimento, esperança. Mas foi tudo murro em ponta de faca! Definitivamente eu não sei o que é o amor. Ódio sim! Eu tive. Eu tenho, me faz andar de um lado pro outro, pensar exaustivamente na pessoa. Desejo de vê-la morta do que em minha frente. De socar-lhe tanto a cara até meu punhos sangrarem e sua cara ficar completamente desfigurada. Talvez por ter um dia amado a pessoa errada? Não sei. Acontece. Agora paixão? Meu Deus! Isso me consome. Meu coração acelera, dá um nó na garganta absurdo. Escrevo textos e mais textos, viajo por dimensões absurdamente incríveis ouvindo música. Dedico todas a ela! Meu corpo treme, sinto calafrios, ansiedade monstro. Crises e mais crises!
Mas dizem que todos esses sentimentos são tipo, dois lados da mesma moeda. Será? Prefiro acreditar nos biscoitinhos da sorte chinês. Eu nunca sei qual é o caminho certo que percorre uma relação desde seu início até o fim.
Você se apaixona, depois ama absurdamente, posteriormente odeia com todas as forças. Depois de um tempo. Você faz o caminho contrário. Deixa de odiar, sente saudade, lembra dos tempos de amor intenso, do sexo selvagem, e se apaixona denovo. Se não são lados da mesma moeda são no mínimo partes de um ciclo vicioso de um coração doente, bandido e marginal.
Mas sinceramente. Prefiro por mil vez a paixão, me dá vida! O amor dói demais. E o ódio me adoece.
Já me disseram que amor e ódio são inerentes. É aínda uma forma de manter o contato mesmo distante. Mas o que é a paixão? Que mesmo estando perto ou longe queima o peito, dilata as pupilas e te deixa completamente irracional e você gosta tanto que chega da ódio? (rs)
Tenho minhas dúvidas.
Bem. Mesmo sem definições exatas. É uma trindade interessante. Gosto da paixão como grande criadora, mãe de todas as mães. E do amor confuso que constrói o ódio. É, o ódio, aquele que faz você esquecer toda aquela paixão avassaladora que um dia te fez perder tempo amando alguém loucamente.

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