sábado, 22 de dezembro de 2012

Sim, eu ainda estou lúcido.



Num lapso louco de memória, fazendo algumas pesquisas, e de praxe, minhas leituras noturnas; tive uma vontade imensa de ouvir em alto e bom som a “Cavalgada das Valquírias” de Richard Wagner.
Sim, você deve lembrar. Trilha sonora de Apocalise Now, e uma série de outros filmes e séries, inclusive aquele comercial tosco dos Pônes Malditos. (sic)  
Confesso que quando ouvi a versão original e o volume passou da metade, fui completamente “abduzido”.
Nos últimos dias não estou tendo muito tempo para escrever, mas tenho meditado bastante sobre as condições humanas. Algumas observações durante a labuta cotidiana tem me levado a lugares que eu ainda desconhecia. Minha espiritualidade parece as vezes saltar do meu peito. Amor, ódio, paixão, o céu e o inferno. Essas coisas fazem parte de nosso dia a dia, não há como fugir e elas saem do controle.
Wagner, Tchaikovsky, Mozart, Vivaldi, Beethoven, nossa!
Hoje eu fiz um tour pelos clássicos. 
Filmes, livros, guerras, desenho animado, histórias em quadrinhos. Tudo passou pela minha mente. 
Em alguns momentos eu me encontrei correndo na chuva desesperadamente como eu fazia nos temporais de volta da escola.
MEU DEUS.
Eu não tenho palavras agora...
Gostaria de postar todas as músicas que eu ouvi nessa noite fantástica de nostalgia.
Até mesmo a sinistra “Carmina Burana – O Fortuna” de Carl Orff.
Mas vou limitar-me a três clássicas. The Ride Of The Valkyries como mencionei no inicio, Vivaldi - Four Seasons e a glamurosa The Final - Ending, de Tchaikovsky, trilha sonora do lendário V de Vendetta.
Aumente o volume, mas não chore e nem se mate.
Tenha um orgasmo!
The Ride Of The Valkyries - Richard Wagner



Vivaldi - Four Seasons


 Tchaikovsky - The Final - Ending



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Poetizando a Insonia

Consegui com um amigo comprar a coleção toda das HQ´s do Watchmen do Alan Moore.
Estou muito feliz por isso. Eu gosto muito das colocações do Rorschach.

Esses dias, sem sono, pensando em varias coisas, resolvi poetizar um pouco e acabei postando em meu Facebook a imagem e o texto abaixo...



"São quase duas da manhã. Deitado, após algumas leituras. Fico imaginando o mundo lá fora. A cidades, as luzes, a chuva que agora refresca os difíceis dias que se antecederam. Numa boa! As vezes sinto nojo dessa rotina capitalista que nos massacra. Estamos cada vez mais desumanos. 
Individuos individuais! 
Nesse momento a calada da noite me conforta e ao mesmo tempo me assusta. O clarão da minha mente na escuridão do meu quarto me abraça. Sob o leito do cansaço eu espero ansioso o abraço do sono.
Poetizando. 
Transformando em romance o que resta do dia anterior. 
Vou piscar os olhos para que a segunda-feira me receba mais uma vez..."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O jogo recomeça.



Duas semanas para finalizar este ano.
E tudo sempre se encaminha para os mesmo pensamentos e atitudes.
Final de ano, tudo passou muito rápido, datas festivas, 13º salário, compras e tudo mais. Às vezes parece que somos como pequenos ratos correndo freneticamente naquelas rodas em gaiolas. Mas deixa isso de lado. O momento agora é aquele de sempre, a famosa retrospectiva.
Meu Deus! São tantas coisas. E então você pensa o seguinte; o que seria se eu estivesse feito isso, ou aquilo. Se eu naquela ocasião estivesse acatado aquelas circunstâncias, se eu ficasse calado. Por que não respondi? Você pensa.
E aquela proposta. Se eu estivesse aceito? Porque estou aqui hoje?
Fulano, ciclano, por onde estão agora? (...)
Isso é um circulo viciante!
Eu por exemplo; se houvesse uma oportunidade de voltar atrás, voltaria com uma lista de pessoas que pediria desculpas. Mas meu amigo! Meu bom Deus que me perdoe. Se realmente houvesse a oportunidade de voltar atrás eu voltaria também pra dar umas belas tapas na cara de alguns indivíduos, mas isso é controverso. Eles também estariam na lista dos que em outras ocasiões eu pediria desculpas. Mas é assim mesmo. A gente cai, levanta, outro vem empurra, cai novamente, levanta, empurra outro, cai junto. Essa é a gangorra da vida.
E quando se trata de negócios e trabalho? Nossa! Os dois últimos anos da minha vida foi uma revira volta muito louca. Fico feliz porque muitos amigos que compartilharam algumas coisas comigo no aconchego do meu lar também tiveram grandes revira voltas. E nesses casos não falo somente de situação financeira, falo de anseios, lutas, vontade de se fazer algo prazeroso. De “estar” de “ser”. São essas nossas lutas diárias, são esses os pilares que nos sustentam.
Isso tudo é legal. Mas de certa forma, causa o mesmo enjoo da mulher grávida que vai trazer ao mundo mais um transeunte.
Mas, quer coisa mais “nauseante” do que aquelas pessoas que fazem aquelas listas de “dez coisas que farei neste ano que se aproxima”?
Isso é como alguns antibióticos. O medicamento nunca trás um resultado eficaz. De dez bactérias, ele combate nove e deixa uma. Essa sobrevivente, com o uso frequente do medicamento se torna mais forte e você tem que usar outro medicamento, e assim sucessivamente. E pior, ainda deixa sequelas!
Mas, tudo bem. Não custa nada tentar. Como diz o ditado “A repetição traz a excelência”, Será? Depende de quem faz, não é verdade?
Então vamos nós!
Cantemos...
“FELIZ ANO NOVO... ADEUS ANO VELHO! QUE TUDO SE REALIZE NO ANO QUE VAI NASCER...”

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aos velhos com amor.


A vida corrida nos leva por muitas vezes esquecer de momentos especiais que deveriam ser eternizados. Alguns dias atrás, com tempo de sobra, resolvi escrever umas coisas e acabei sendo visitado repentinamente por uma grande saudade das tardes de pôr do sol ao lado dos meus pais sob a sombra daquela velha amendoeira que não existe mais e de quando meu velho cachorro, "Dunga" corria atrás dos aviões que passavam. Eu poderia dizer muitas coisas sobre aqueles momentos, mas, vou me privar um pouco e fazer apenas uma dedicação que pode significar muito.

Então, à eles dedico o velho CARTOLA e essa bela poesia.




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

VENDE-SE



Depois que comecei a trabalhar com vendas, tenho aprendido algumas técnicas de encantamento (marketing)  que são usadas pelas grandes empresas. Forma de se apresentar, de falar, gestos, tudo. Até mesmo identificar nos clientes quando eles estão concordando com suas colocações ou não.
E no momento, estou vivendo de vendas, como consultor imobiliário.
Porém, uma coisa me vem “incomodando”.
Quase todas as pessoas que estou tendo contato, no caso clientes, parecem se aproximar bem mais do que apenas compradores. Em alguns casos convidam-me para almoçar junto, tomar café, festas de família e outras coisas. E nos tornamos amigos.
Claro que nem todos compram, se isso acontecesse, eu estaria rico! (rs).
Eis então, que lhes apresento uma outra linha de raciocínio.
Alguns companheiros de trabalho já me disseram: “Você é um vendedor e não um psicólogo.”
Concordo. Até porque vender é uma arte; somos verdadeiros artistas onde muitas vezes nosso “couvert” não é pago.
Mas, como em grande parte da minha vida tive meu foco em “observar” relacionamentos, e na maioria das vezes, todos meus conflitos interiores e exteriores se devem aos tais, faço o meu trabalho ainda obtendo resultados com essas observações.
Além de intender que de uma forma geral, o que as pessoas precisam na verdade é de atenção, passo a entender também, nessa relação de compra e venda, que nós sempre fomos, digamos, “mercadores”.
Estamos todos sempre vendendo algo, nossas ideias, nossas crenças, nossa imagem. E como a nós vendedores, nos é ensinado nas palestras de técnica de vendas, para obter sucesso na profissão de vendedor você precisa primeiro “comprar” o produto. E então, vende-lo.
E em nossa vida cotidiana é justamente isso que fazemos, compramos do sistema uma ideia do que devemos ser, acreditamos fielmente nisso e vendemos essa imagem.
Só que nessa caminhada, esquecemos de um pequeno detalhe.
Todo e qualquer comprador faz suas compras baseadas em suas necessidades correto?
E quais tem sido nossas necessidades para estarmos consumindo tantas ideias e crenças sem se quer fazer nenhuma objeção?
E o mais controverso dessa pergunta é que são justamente essas necessidades que nos fazem consumir, que nos fazem também vender.
Papo estranho não é verdade?
Tenho pensado muito nisso nos últimos dias...