domingo, 5 de novembro de 2017

Perdemos o Feeling

Essa semana sai com três amigos pra um evento muito massa na capital. A noite era nossa! Saímos pra nos divertir. Três homens quarentões, lindos, e de bom papo. Todos apenas na vibe de curtir a noite. Mas sabe como é. Rio de Janeiro, Lapa, Mulheres interessantes, clima gostoso. Enfim, saímos pra nos divertir mesmo, como eu disse. Pra beber, papear e dançar.
O ambiente era bom, só gente top! A noite avançou e ainda ficou melhor. O show começou e entramos todos em êxtase. Conforme o clima foi mudando, senti algumas aproximações interessantes, então, minha visão de caça aguçada foi ativada. (Síndrome de Macho Alfa) Mas nada comprometedor. Apenas flertes. Curti, vi que meu instinto selvagem/primitivo ainda estava apurado. Percebi conforme as aproximações, o quanto há necessidade de olho no olho atualmente, as pessoas não estão acostumadas. Ainda há muita gente carente de atenção nesse mundo, gente carente de ser vista. Percebi a falta de sensibilidade que ainda há nos que estão em um evento e ainda sim andam com a cara enfiada em seus smartphones. Lamentável! Mas estávamos lá, observando e sendo muito observados. Adorei!
Mas uma coisa fundamental que percebi é o quanto perdemos o feeling quanto uma simples paquera, um flerte, uma troca de olhar, gestos, essas coisas de gerações passadas. Aquelas manjadas de quem está só, quem não está, quem está acompanhado e mesmo assim está só, enfim, fazer 'Cheking'. Perdemos a forma básica de vivermos off line. Não sabemos mais como 'chegar em alguém', e ou, sei lá, conhecer alguém como o básico. As relações pessoais no mundo off line estão escassas. E isso não é legal. Eu curto, eu tenho todo um esquema de aproximação pra conhecer novas pessoas. Pra sedução também, pra casualidades, pra negócios, essas coisas. Eu sou um cara relacional, comunicativo. Gestos, fala, linguagem corporal. Eu manjo dos 'paranauês'. (Rs) Uma amiga uma vez disse que tenho olhar de pedinte. Que eu falo muito com um olhar. Depois que ela falou isso, passei a ser mais abusado. (Rs)
Conforme a noite foi passando, o nível do joguinho da paquera passou a ser mais hardcore. E eu gosto de desafios. Fiz bons investimentos. Mas na sendo vulgar ao extremo, não peguei ninguém. (Rs)
Conclusão, cheguei em casa pela manhã satisfeito. Satisfeito pelo fato de Missão Cumprida. Sai, me divertir, paquerei, dancei muito; enfim. Noite perfeita!
Essas coisas de estar ou não com alguém, namorado no caso, agora passou a ser apenas, obra do acaso. Não me importo mais. Quando rola alguma coisa, é legal. Dá um Upp né? Tu se sente vivo! (Rs) Mas. Isso agora se tornou o de menos. Estou bem só!

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