sábado, 30 de março de 2013

Mais uma dose.


Enquanto eu sinto o cheiro de terra molhada,
Vejo teu rosto transfigurado na fumaça do chá que sai daquela velha xícara.
Velhas assombrações, surto de paixão.
Óh, não!
Detesto essa palavra!
Paixão.
Temperatura febril, doce amarga lembrança que invade as noites sombrias.
Dê-me mais um gole...
Eu preciso de você como você de mim.
Catracas de um velho motor girando a todo vapor,
Droga. Aqui estou eu novamente lamentando.
Gozando lembranças daquela noite sordida.
Diz-me por quê?
Você nunca entendeu. Nunca entenderá!
Quer saber onde estou agora... (?)
Venha me encontrar.
Estou no mesmo lugar que nos encontramos na primeira vez.
Prove comigo mais uma doze.
E nos entorpeceremos juntos daquilo que nunca fomos capazes de provar.

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