segunda-feira, 10 de junho de 2013

Entrevista com Allan – Na Espinha Produções.

    Bom galera, pra dar seguimento a nossas conversas e como eu já havia dito antes. Não estou direcionando as conversas somente com integrantes de bandas. A ideia aqui é realmente criar parceria e dividir conhecimento.
Uma boa galera já conhece o Allan, e pra quem não conhece ainda, segue ae nossa conversa.
Divirtam-se na leitura e façam amizades!


1) Allan, para nós que somos envolvidos com o underground, sabemos que montar uma banda é complicado, realizar eventos é mais ainda. Gostaria que você explanasse pra gente quase que de uma forma "jornalística" como que você começou; os prós e contra, e quando foi que você viu que essa era a sua pegada, organizar shows? 

Eu sou Mineiro. E desde os meus 13 anos que sou envolvido com o Rock/Underground algo que me foi apresentado pelo meu irmão mais velho. Nessa época eu morava em uma pequena cidade em Minas Gerais e consequentemente havia também uma pequena cena underground por lá. Nessa cena o pessoal era meio ‘‘Headbanger’’. Hoje carinhosamente chamados de “Chuta Lixo”. (rs) Então não era uma galera presa a movimentos (apesar de existirem alguns como os punks o pessoal que curtia metal e os mais radicais do Black Metal) e o fato de se ouvir ''de tudo'' me fez conhecer muita coisa o que foi bom pra eu poder ter minhas preferências, algo que seria bem limitado se eu tivesse me prendido a rótulos, movimentos ou bandeiras.
Nessa época tive algumas bandas, mas que não chegaram a ter muita ou nenhuma repercussão e na verdade acho que essa nunca foi a intenção, nossa intenção era apenas continuar fazendo algo dentro da cena e era uma coisa mais pra nós mesmos, se vingasse, legal, se não, tudo bem, a ideia era nos divertir, algo que vejo faltar em algumas bandas hoje em dia, se preocupam muito em fazer algo que vá agradar aos outros e se esquecem de fazer algo pra eles mesmos e acabam não se divertindo. Acredito muito que quando se faz algo em primeiro lugar pra você e faz bem feito, consequentemente você irá agradar a alguém ou no mínimo conseguir o respeito pelo seu trabalho.
Em 1998 me mudei de MG pra Região dos Lagos e devido essa transição fiquei meio ''fora de cena'' até 2000/2001 e conhecer alguns amigos na Região que ouviam mais ou menos as mesmas coisas que eu e gostavam de se divertir. E entre alguns copos de cervejas e comparecendo a alguns eventos que ainda existiam em Cabo Frio, (na época organizados pela galera da Solstício) tivemos a ideia de também tentar fazer algo na Região. Em 2003 surgiu a NA ESPINHA PRODUÇÕES e éramos eu e mais 3 amigos e por esses amigos morarem em Iguaba optamos por fazer os eventos nessa cidade.
Mas não tínhamos nenhuma ideia de como fazer, nunca tínhamos organizado nada, mas acreditamos e começamos a fazer. A única coisa que tínhamos certeza era que faríamos algo pra todo mundo, nada voltado pra um ''estilo'' era pra ser algo realmente Underground onde todos pudessem curtir uma banda do seu ''estilo'', conhecer outros sons e se divertir. E por haver essa ''mistura'' em nossos eventos tivemos uma boa aceitação, sempre com um bom público e conseguimos colocar Iguaba na rota de algumas bandas que estavam se destacando na época e assim rolou até 2006.
Neste mesmo ano as três pessoas que estavam na correria comigo, por mudanças na vida pessoal decidiram parar e seguir outros caminhos, mas eu optei em continuar, e organizar eventos se tornou algo essencial pra mim, pois com isso pude conhecer muita banda, ter muitas histórias e principalmente fiz muitas amizades, algumas que preservo até hoje e acredito que serão eternas.
De 2006 a 2008 os eventos ficaram parados e em 2008 voltei a fazer sozinho em São Pedro da Aldeia no local onde acabou ficando conhecido como Casa da Colina. Os eventos ainda rolam até hoje, mas estamos vivendo em outros tempos, tempos esses em que (acredito eu) a essência do Underground não é mais a mesma, onde cada vez mais se existe uma ''separação'' por estilos (algo que eu acho extremamente desnecessário) e com essa separação cada vez mais as pessoas deixam de ir aos eventos, acho que todo mundo tem o direito de ouvir o que gosta, mas acho que isso não te impede de conhecer outras coisas. E no caso do meu evento que vai completar 10 anos agora em Agosto e nunca ter tido um patrocínio, dependo muito que a galera compareça pra continuar mantendo o evento e poder trazer bandas de outras cidades e estados pra continuar tentando promover essa interação entre as cenas e a integração de bandas também. Realmente está cada vez mais difícil manter um evento com uma estrutura no mínimo honesta, sempre tem pessoas que reclamam que procuram algum defeito pra usar como desculpa pra não comparecer ao invés de tentar fazer alguma coisa, bandas que se dizem Underground, mas querem cobrar e ter uma postura como se vivessem no Mainstream, (todo mundo tem o direito de cobrar o valor que acha justo pelo seu trabalho, mas só acho que não se pode esquecer de onde se veio e perder noção e humildade) entre outros fatores que se eu realmente não vivesse, gostasse ou acreditasse no Underground já teria parado de fazer eventos ha muito tempo.
Mas felizmente, ainda existem pessoas e bandas sinceras, que jogam limpo e acreditam no que fazem independente de ''estilos'' e isso faz com que eu siga nessa correria. Não acredito em rótulos, movimentos e bandeiras, pra mim isso gera radicalismo e todo radicalismo gera preconceitos e não curto isso. Acredito na música, no Rock e principalmente no Underground com sua boa essência de amizade, superação e respeito e isso pra mim está a cima de qualquer ''estilo''.

2 ) Legal, é bom saber desse histórico. Agora, essa questão de segregação na cena. Ninguém consegue explicar, parece que de qualquer forma isso iria acontecer. Temos que tentar um estudo mais profundo pra descobrir, será? (rs). E quanto sobre as bandas cobrarem, acredito também que de qualquer forma chegaríamos a isso. Há um gasto, um desgaste, e um tempo "perdido" pra se ter uma banda e fazer algo que gosta. Claro, todos tem que ter um bom senso. Você ainda não conseguiu um bom apoio comercial para os seus eventos e não pensou em torna-los algo ainda maior. Porque querendo ou não você já tem uma moral e como você mesmo disse. A Casa Da Colina já se tornou um lugar aonde qualquer banda que venha tocar no Rio de Janeiro, merece passar por lá. Você não acha?

Quanto a esse lance de segregação é algo que sempre aconteceu e infelizmente sempre vai acontecer, só acho isso uma atitude extremamente desnecessária e incompatível com a minha visão do que é o Underground. Não sou dono da razão como ninguém é, apenas vejo o Underground como uma forma das pessoas e bandas se apoiarem, lutarem juntos por algo em que acreditam e essa união pode e deve existir acima de qualquer ''estilo'', havendo um mínimo de respeito das bandas e do publico pela correria um do outro acredito sim que da pra manter uma cena bem mais sólida do que essa em que vivemos.
Quanto as bandas cobrarem acho justo, pois realmente se tem um gasto financeiro e todo um investimento em cima disso pra que sua banda se profissionalize e todos tem o direito de cobrar o que acham justo pelo seu trabalho, mas em certos casos precisa se ter um pouco de bom senso sim. Acho que há eventos e eventos, casos e casos, e em certos casos algumas bandas precisam lembrar de onde vieram e valorizar um pouco mais da essência do Underground que pra mim ainda é de ajuda, união e acima de tudo respeito. 
Esse lance de patrocínio sempre foi complicado nos meus eventos, em quase 10 anos nunca conseguimos uma ajuda concreta e em poucas vezes que achei que tinha conseguido, furaram comigo em cima da hora o que causou um grande constrangimento em relação aos compromisso que assumi contando com essa ajuda e com isso um inevitável prejuízo. Seria bom ter algum tipo de ajuda que pudesse melhorar a estrutura do evento e com isso poder trazer bandas de lugares mais distantes que daria uma boa repercussão. Mas rolando ou não alguma ajuda uma coisa que não penso em mudar nos eventos é o lance de ser focado no Underground mesmo, do ''Do it YourSelf'' e poder fazer com que bandas que estejam começando possam ter a oportunidade de mostrar seu trabalho e que haja uma interação e integração com as bandas e pessoas que já estão nessa correria a mais tempo.

3) Alan, por mais que essa pegada seja mesmo nossa. Você não acha que talvez esse seja nosso maior erro, focar somente o Underground? Tudo bem eu entendo isso. Mas o Underground também pode ser um bom trampolim para alcançarmos lugares mais altos, você não acha? Haja vista que muitas bandas que talvez passem ou já passaram por essa fase alcançaram grande status. E vamos ser sinceros. Todo mundo que se envolve com música quer viver dela. Você não?

Sim, também concordo que o objetivo de quem se envolve com música é viver de música. E o underground pode ser sim um trampolim pra se alcançar outros lugares e expandir horizontes, mas acredito que há formas e formas de se correr atrás desse ''sonho''. Não tenho nada com vida de ninguém, cada um é livre pra fazer suas próprias escolhas e acho que essa é a ideia: "SER LIVRE'', desde o momento que você deixa de ser livre em suas escolhas e atitudes em prol de um suposto sucesso acredito que você nunca se sentirá realizado. Todo mundo espera um reconhecimento pelo seu trabalho, mas isso pra mim é algo que vem como consequência de um bom trabalho, se você realmente vive e gosta do que faz, acredito que sua hora um dia chega. Vejo muita banda começando a tocar ou mudando pra um estilo que não curtem só pra tentar conseguir um suposto sucesso, pode ser que seja válido pra alguns, mas pra mim isso é meio que se prostituir. Visto que existem algumas bandas que já passaram pelo Underground, conseguem fazer seus shows, fazem com uma certa frequência suas turnês nacionais e internacionais, conseguem viver do que fazem sem precisar se ''vender'' à uma mídia apelativa pra isso.

4) Particularmente eu ainda acho que existe uma grande "nuvem negra" sobre esse assunto, e as coisas ainda não melhoram para nós por falta de sabedoria. Um exemplo é acreditar que você pode muito bem começar com showzinho, deixar bem claro para todos que sua visão é tornar aquilo maior e quem sabe um dia você tem um espaço seu, equipamento seu, tudo muito bem estruturado e ainda sim continuar dando o apoio que todos merecem. Alugar o espaço para outros dias de apresentações diversas, festas e qualquer outro tipo de coisa e com isso ter capital financeiro pra fazer belos shows com bandas maravilhosas, dentro do que você sempre sonhou e com viabilidade pra todo mundo. Se não, dessa forma, viver o underground pode se tornar uma religião. E isso realmente é catastrófico você não acha?

Concordo com o que você disse em sua pergunta, quando eu digo que quero manter o underground me refiro a não perder essa ''essência'' de meter a cara e fazer, de ajudar e ser ajudado quando for preciso, da amizade e respeito. Claro que não serei hipócrita de dizer que ter uma boa estrutura e viver disso não seria bom, claro que seria bom. Poder viver do que eu gosto e com isso melhorar o suporte da cena em que vivo seria ótimo. 

5) Além dos eventos e da produtora o que mais você tem feito? Se não me engano você estava sustentando um site com algumas informações sobre a cena e fazendo alguns trabalhos de designer pra algumas bandas correto? Explana isso pra gente.

Isso. Esse site infelizmente eu tive que abandonar, já tem algum tempo que não o atualizo mais. Mas atualmente além dos eventos divido meu tempo entre duas coisas, Tatuar e Designer Gráfico. Tatuagem eu já trabalho com isso há uns onze anos e Designer ainda estou engatinhando pra poder melhorar cada vez mais, mas o Designer tem ocupado mais o meu tempo, apesar de ter pouco tempo que estou me dedicando a isso, tenho tido uma procura legal por partes das bandas e felizmente já fui chamado pra trabalhar com algumas bandas legais da nossa cena como: Fokismo, Protesto Suburbano, Uzômi, Liberpensulo, 52x, Comando Delta e atualmente tenho feito uns trabalhos seguidos pra banda Las Calles, além de outras bandas também. Espero poder melhorar cada vez mais nesse trabalho e com isso poder trabalhar cada vez mais com mais bandas legais que existem por ai. Esse novo trabalho, além de ser algo que gosto e estou me dedicando acaba sendo também mais uma forma de me manter ativo na cena.

6) Como funciona o esquema da Casa Da Colina? O espaço é alugado? Como surgiu a oportunidade de estar realizando?

A Casa da Colina me foi apresentada no final de 2007 (se não me engano) e foi em uma época em que os eventos estavam parados pelo fato dos outros organizadores que fundaram a Na Espinha terem seguido outros caminhos e eu ter voltado a morar na Região após ter morado um período em Juiz de Fora. E quando conheci o local logo me veio à cabeça que ali daria um ótimo lugar para um evento. De início o local parece ser de difícil acesso e meio estranho por ser uma casa particular onde o próprio dono ainda mora com sua família, mas depois de subir, todas as bandas de outros estados e locais que passaram pelo evento sempre elogiam o local pelo visual que se tem lá de cima e pela casa ter um aspecto meio rústico.
Em 2008 comecei fazer os eventos na casa e duraram até meados de 2009, pois nessa época fui morar no Rio (Capital) e os eventos na Colina deram uma parada até meados 2011 quando retornei à Região e retomei a correria na Casa da Colina que aos trancos e barrancos continua até esse momento.
Quanto ao esquema do lugar, já fiz alguns esquemas com o dono do local algumas vezes. Mas hoje pelo tempo que já faço os eventos lá não pago um preço fixo à ele, isso varia de acordo com o evento, se o evento for bom, dou uma ajuda maior, se for caído dou uma ajuda menor ou deixo pra dar essa ajuda no próximo evento pois sempre espero que o próximo será melhor. Pois apesar dos prejuízos e alguns problemas que sempre vão existir ainda mantenho certo otimismo e uma esperança de que a cena um dia irá se solidificar totalmente.

7) Muito bom isso. Encontrar um lugar onde você possa criar essa facilidade com o proprietário realmente é o sonho de todos. E quanto ao lugar realmente é impressionante. Lembro-me de uma das vezes que toquei no local e logo na subida da ladeira onde leva até a casa encontramos um pessoal descendo. Os caras estavam a caráter, roupões pretos, cara pintada e Spike que mais pareciam espadas! (rs). O pessoal que estávamos levando ficou horrorizado. (rs).

Muita gente não sabe, mas organizar evento ainda é mais complicado do que se ter uma banda em si. Aprendi na marra que lidar com músico é complicado. Já houve algum caso que você pensou em nunca mais chamar determinada banda por algum problema? Nós já sabemos que ainda tem o problema de agenda, divulgação, essas coisas. Conta pra gente algum episódio lastimável que aconteceu com alguma banda. Não precisa dar nome aos bois. Mas se o fizer é bom que a gente mata o boi e come assado! (rs)
É. Essa ''facilidade'' que tenho na Casa da Colina é algo que ajuda muito sim. Mas isso só veio a acontecer depois de batalhar alguns anos e sei bem como é a correria e o prejuízo que se tem quando se precisa alugar um espaço, pois o proprietário nunca vai entender quando seu evento não fica bom, ele quer receber e pronto. Mas negócios são negócios.
Quanto a essa relação com os músicos, até que sempre tive a sorte de trabalhar com pessoas legais e responsáveis. Mas claro que sempre existem alguns que “cagam a porra toda” (rs). E o que realmente me deixa puto é uma banda cancelar comigo um dia antes ou no dia do evento (coisa que acontece com certa frequência), entendo que imprevistos acontecem, mas as desculpas usadas nunca são convincentes, a banda cancela dizendo que é por problemas pessoais e depois você descobre que a banda não veio porque algum integrante esqueceu o show e marcou uma festinha no mesmo dia em alguma ''boate'' com os amiguinhos da Faculdade. Porra! Se não quer tocar não monte banda e nem marque shows, só isso.
Uma situação que me incomodou muito foi uma situação de eu ter chamado uma banda e o horário deles seria o último (pois tinha uma galera que só iria pra vê-los) eles aceitaram o horário e no dia evento todos da banda chegaram, viram alguns shows e por uma ''viadagem'' que ainda não sei qual foi, de repente vieram dizer que não iriam tocar mais porque eles seriam a ultima banda e foram embora. O cara tratou comigo uma coisa e depois que eu divulgo tudo, chega uma galera pra vê-los, os cara surtam e não tocam mais. Pra mim é viadagem isso! E depois coube à mim ficar dando explicações do por que a banda não ter tocado pra galera que queria vê-los. 
Nesse caso realmente a banda sabia do seu horário e foram uns “FDP” mesmo, mas existem casos que realmente acontecem imprevistos no evento como atrasos ou mudança na ordem em cima da hora. Isso é chato? Claro que é! Mas acho que se você já se propôs a sair de casa pra outra cidade, pegar estrada, pedágios e todos os perrengues de uma viagem, é porque você realmente quer tocar. E pra quem tá nessa vida underground sabe que alguns imprevistos podem acontecer em cima da hora e não entendo bandas que depois de já estarem no local do show resolvem ir embora sem tocar, não vejo lógica nisso. Acho que mesmo que se fique puto com qualquer imprevisto que possa ter acontecido, que toque PUTO DA VIDA, mas que toque!

8) Bom Allan, uma coisa eu posso afirmar, "viadagem" e “FDP” tem em tudo quanto é lugar! (rs)
Então, como eu disse no inicio das perguntas, a Casa Da Colina é um ótimo lugar pra se tocar e já virou rota para as bandas de outros estados tocarem também. Sobre esse "intercâmbio" você mantém contato com outros organizadores pra organizar datas compatíveis ou o pessoal que entra em contato contigo?

Esse lance do Intercâmbio já rolou de algumas maneiras. Já rolou de outros organizadores entrarem em contato comigo, bandas que querem fazer trocas de shows, as próprias bandas entrarem em contato e eu entrar em contato com as bandas.
Essa variedade de possibilidades só mostra que quando se quer movimentar algo da pra se fazer, por mais que existam algumas pessoas e bandas que dificultam as coisas, ainda existem pessoas dispostas a meter a cara pra ''pelo menos tentar'' fazer aquilo que realmente gostam. Basta ter disposição, boa vontade e um pouco de bom senso.
Devido à essas possibilidades já tive o prazer de trazer algumas bandas legais de outros estados como: Linha de Frente e Dor ou Revolta (Brasília), Capetão América (Juiz de Fora), Sonary (Belo Horizonte), Ayat Akrass (Curitiba), F.A.R.P.A (Porto Alegre), Alto Teor de Revolta, One True Reason, Bayside kings, Infecção Raivosa (São Paulo) e já está agendado ainda pra esse ano a vinda da Oligarquia, Surra e Mollotov Atack (São Paulo).
Espero que essas parcerias e possibilidades continuem e aumentem cada vez mais, acho importante e muito válida essa interação com outras cenas, conhecer novas pessoas, novas bandas, novos sons e culturas e com isso fazer boas amizades como tenho feito ao longo desse tempo.

9) Legal cara, isso é muito bom. 
Allan é importante bate papos assim como o que tivemos aqui. Agora passa um pouco pra gente quais são suas perspectivas pro futuro quanto aos eventos, e de praxe, como venho fazendo, faz algumas boas indicações pra gente de coisas bem relevantes fora do nosso cenário musical. 

Com certeza, bate papo como esse são importantes sim e é bom ter pessoas como você interessadas em divulgar de uma forma honesta as ideias e trabalhos de pessoas envolvidas na cena.
Quanto ao futuro dos eventos a única coisa que tenho certeza é de que manterei até Agosto desse ano pois é quando a produtora e os eventos comemorarão 10 anos. Depois disso apesar de já estar com a agenda fechada até Outubro, vai depender muito da valorização por parte da galera. Sei que provavelmente nunca vou parar de fazer o que faço, mas de repente caso não haja muito mais essa valorização eu dê uma parada pra repensar algumas coisas e tal.
Pretendo também continuar com esse trabalho de artes que tenho feito pras bandas, pois apesar de saber que ainda tenho muito a aprender tem sido algo que tem me trazido uma satisfação e uma realização profissional também. Mas como eu disse ainda tenho muito a aprender e estou apenas engatinhando nessa área de Designer. 
Agradeço pelo convite para essa entrevista mano e parabéns pelo trabalho honesto que faz !

Indicações. Bom como gosto muito de filmes indicarei alguns:

Febre do Rato, Reis e Ratos e Paraísos Artificiais (Nacional)
Pulp Fiction e Django (Tarantino)
Réquiem para um sonho
O Barco do Rock
Frankenweenie, 9 (A salvação) e Abraham Lincoln (Tim Burton)


Contatos Na Espinha Produções / Na Espinha ArtworK

Página Na Espinha Produções: https://www.facebook.com/NaEspinhaProducoes
Página Na Espinha ArtworK: https://www.facebook.com/naespinhaartwork

Nenhum comentário:

Postar um comentário